Primeira-dama de Várzea Grande atuou de forma incisiva na campanha Agosto Lilás


A primeira-dama de Várzea Grande, promotora de Justiça, Kika Dorilêo Baracat atuou de forma incisiva na campanha Agosto Lilás fortalecendo a Rede de Prevenção e Proteção das mulheres do município. Juntamente com representantes de diversos segmentos, promoveu debates em todos os territórios várzea-grandenses, no sentido de informar à população dos canais que atuam na Rede de Proteção, a exemplo dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso; Organização de Sociedade Civil Lírios, Guarda Municipal e Polícia Militar.

“É importante que a população saiba que esses locais estão com as portas abertas e que há em Várzea Grande uma Rede de enfrentamento de proteção e prevenção a todo e qualquer tipo de violência praticados contra as mulheres, independente de classe, cor, faixa etária, gêneros e etnia. É importante destacar também que para que haja uma diminuição de números tão assustadores de casos de agressões e, infelizmente, de feminicídio, é necessário que os atos sejam denunciados”, destacou Kika Dorilêo.

A primeira-dama disse ainda que a ideia de levar essas informações para os quatro cantos da cidade, foi justamente uma forma de atingir um número maior de mulheres, para que elas possam também ser replicadoras desse conhecimento. “Atuamos nos quatro Centros de Referência em Assistência Social, com ações e palestras voltadas para o combate da violência contra a mulher. Começamos pelo CRAS Santa Maria, passamos na unidade do Jardim Glória, estivemos no bairro Cristo Rei e fechamos a campanha Agosto Lilás no CRAS São Mateus. Estivemos perto da população levando informações e destacando os canais que a mulher possa procurar para denunciar casos de agressões, e para que possa receber apoio e auxílio necessário”.

Kika Dorilêo disse ainda que a receptividade da população foi muito boa e que o desejo proposto por todos os envolvidos nesta campanha foi justamente de levar ao maior número de pessoas informações, e, destacar também, a Rede de Proteção existente no município, que é atuante e que hoje é considerada modelo para todo o Estado de Mato Grosso.

A secretária de Assistência Social, Ana Cristina Vieira disse que os quatro eventos realizados no município se multiplicam a tantos outros eventos realizados no decorrer do mês de agosto que foi dedicado ao combate à violência contra a mulher. “Tivemos palestras com delegada de polícia, defensora pública, tenente coronel da polícia e tantas outras personalidades que atuam na rede de proteção e que desenvolvem um importante papel nesse combate a violência contra a mulher, e isso foi muito importante porque mostra de fato a Rede de Proteção existente no município”.

Ela explicou ainda que na Assistência, por exemplo, o CRAS trabalha na perspectiva da prevenção e o CREAS é quando o direito já foi violado. “É preciso que as pessoas saibam que em Várzea Grande temos casas de amparo às mulheres vítimas de violência e temos uma rede de assistência e psicossocial para atender essas mulheres, além de cursos de qualificação que fortalecem as mulheres nas suas tomadas de decisões. O evento Agosto Lilás faz com que a informação se multiplique, por isso a importância da participação de todas as pessoas, mulheres, homens e crianças, de todas as faixas etárias, para que possamos dar um basta na violência contra a mulher”, completou a secretária.

A delegada titular da Delegacia da Mulher, Criança e Idosos de Várzea Grande, Mariel Antonine Dias Viana - que atuou como palestrante na abertura e fechamento da Campanha Agosto Lilás – disse que em Várzea Grande existem muitos casos de agressões, que são números expressivos e que são investigados com a instalação de inquéritos se a vítima representar criminalmente. “Oferecemos diversos serviços dentre eles o aplicativo SOS, ou botão do pânico, onde quando acionado uma viatura mais próxima irá atendê-la. E esse é um benefício muito grande para as mulheres e tem salvo muitas vidas”.

Durante a sua palestra ela apresentou um vídeo com depoimento de uma mulher que sofreu diversas agressões, e abordou quais as formas de violência, que muitas mulheres sofrem sem perceber. “É importante que reconheçamos as formas de violência, denominadas em assédio moral, sexual, verbal, patrimonial e psicológica. A mulher não é obrigada a fazer o que não quer, e tem o direito de ser quem ela quiser. Só assim iremos diminuir todo e qualquer tipo de violência praticada por quem quer que seja”, completou.

A primeira-dama Kika Dorilêo Baracat também falou sobre a importância de se combater a violência contra a mulher, não somente no mês de agosto, mas todos os dias do ano, "lembrando que a violência contra a mulher é apontada não apenas como problema de ordem individual, mas uma responsabilidade de toda a sociedade", pontuou.














Fonte: Secom/VG Reporter: Kátia Passos

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