A Justiça do Rio revogou nesta quinta-feira (10) duas prisões preventivas contra Sérgio Cabral. O ex-governador do Rio de Janeiro continua na cadeia devido a um último mandado de prisão ainda válido.
O mandado ainda válido foi o primeiro de todos, expedido pelo ex-juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal de Curitiba, no processo em que foi condenado por propinas na obra de construção do Complexo Petroquímico do Rio, o Comperj, pela Petrobras.
Cabral já foi condenado 20 vezes e a soma de suas penas ultrapassam 390 anos de prisão.
Última condenação, ex-governador fluminense foi acusado de corrupção passiva em um esquema com empresários da Fetranspor no Rio de Janeiro.
DELAÇÃO:
Em maio, o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou a delação premiada do ex-governador, negociada pela Polícia Federal. O documento possui mais de 900 páginas e tem como principais acusados integrantes de órgãos do Poder Judiciário.
O ex-governador afirma ter atuado para “comprar” decisões de atuais e ex-ministros do Superior Tribunal da Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar do Poder Legislativo, além da citação de Toffoli, do STF.
Cabral também afirma que o desembargador Luiz Zveiter, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), recebia propina. Zveiter e os demais magistrados citados negam as acusações.
Amigo íntimo de longa data do Presidente Lula, pode ser solto a qualquer momento e é uma grande possibilidade que venha fazer parte de maneira informal da nova equipe de Governo do Brasil.
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa o último pedido de anulação da condenação de Cabral.
O Brasil vive tempos sombrios e o futuro fica mais nublado a cada dia.
Fonte: da Redação, CNN, Jovem Pan.
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